segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

O melhor da Tecnologia que Interessa! Edição 2014 :)


Eu não sei você, mas quando chega o final do ano, aproveito pra pensar sobre o que fiz, o que deu certo ou errado, o que consegui ou não consegui, essas coisas.

E a partir desta reflexão, resolvi fazer uma retrospectiva diferente, resumindo pra você o que aconteceu por aqui em 2014, e espero a sua opinião pra confirmar (ou não) minhas impressões.

Então vamos lá! Vou começar resumindo os textos do ano pra você.

Comecei o ano tratando de segurança, relacionando 10 ferramentas que vale a pena conhecer, que incluem IDS/IPS, ferramentas de análise de vulnerabilidades e de perícia forense, dentre outras.

Ainda em janeiro, iniciei o PODCAST (que deu uma parada mas vai voltar em 2015, pode esperar!) e comemorei 6 anos de blog!

Fechando o primeiro mês do ano, mostrei a você como usar o Google Apps Scripts pra tratar mensagens do GMail, fazendo buscas e filtros, e incentivei quem valoriza nossa querida região nordeste.


Começou o mês de março, e refleti sobre a experiência de blogar, percebi como a tecnologia de Big Data já faz parte de nosso cotidiano, e me surpreendi como os navegadores evoluem rápido, usando como exemplo o Firefox 28, além de tentar (sem sucesso, infelizmente) saber como você, caro leitor, usa as redes sociais, pra entender melhor se há alguma preferência, dentre outras coisas.

Ainda em março descobri que ler livros via web não é loucura, mas sim uma tendência :), e indiquei 5 apps pra você ler e aprender mais rápido (recomendo MUITO a leitura desse post).


No mês de maio, tratei do lançamento do Ubuntu 14.04, escrevi um ebook que resume 16 soluções para Big Data Analytics, reforcei a importância do inglês para profissionais de TI (não canso de repetir isso, mas parece que não adianta muito), descobri um infográfico bem legal sobre ITIL, fiz mais um giro de notícias pelo mercado de virtualização e cloud, e percebi como a guerra política chegou com força na web.

Ainda no mês de maio, fiz a cobertura do FISL, como de praxe, mesmo não podendo estar presente no evento, infelizmente. Ainda assim, pude analisar muitas palestras interessantes, com base nos vídeos disponibilizados pela organização do FISL. Teve Bitcoin, Segurança da Informação, Big Data, BI, BA, Linux, Shell Script, Cloud, Virtualização e até Empreendedorismo. Muito legal mesmo!

Em junho, além de concluir a cobertura do FISL, comecei a usar um dos melhores serviços que alguém pode ter acesso na web, o Quora. É educativo, inspirador, muito legal mesmo!

Mais um giro de notícias sobre virtualização e cloud (afinal foi este tema que [quase] me deixou rico :), um levantamento de 19 ferramentas para cloud que sysadmins e devops deviam conhecer, e termina o mês do São João.

Chega julho, e com ele uma proposta de trabalho inesperada e até mesmo inacreditável, mas que tive que recusar. Parei de escrever pro Google (não é o que você está pensando :) e voltei a escrever mais pra você, estimado leitor.

Neste mês movimentadíssimo no blog, teve guerra pela sua sala de TV, análise do desempenho da seleção na Copa como se fosse um serviço de TIAT&T "bancando" conexão de dados dos usuários nos EUA, centenas de apps pro chromecast, o serviço Kindle Unlimited da Amazon, a batalha dos Chromebooks, a TV Bit Torrent, Big Data salvando vidas, ferramentas para fazer negócios nas redes sociais e o impacto do SDN sobre a Cisco.

Agosto foi um mês sem tantas publicações no blog, mas capaz de revelar 10 soluções que todo administrador de redes devia conhecer, um novo método de recarga de smartphones baseado "no grito" :), uma discussão interessantíssima sobre ITIL e DevOps que repercutiu muito mais do que poderia imaginar, a briga no "mercado de caronas" e o sensacional "Remix of the Century", imperdível pra quem gosta de música.

Setembro veio e com ele a abordagem agressiva da Microsoft no mercado de virtualização e cloud, mais um serviço incrivelmente simples que traz mais produtividade com o envio de emails, uma análise sobre Openstack e VMware, a descoberta de uma das maiores falhas de segurança dos últimos tempos e uma idéia genial que pode revolucionar a forma como transferimos dinheiro.

Outubro chegou com a série Segredos do Aprendizado - Princípios Cognitivos que vão te ajudar a Aprender mais e melhor!, a banda larga da TIM sendo a melhor do Brasil, o Ubuntu 14.10 e as primeiras impressões sobre a evolução do GMail, o Google Inbox (tenho convites!).

Em novembro fiquei sabendo que a Google tem uma ferramenta que coleta dados sobre aplicativos e usuários mas garante privacidade (!), descobri vários defeitos no Google Inbox, pedi sua colaboração para o Tecnologia que Interessa!, lancei meu novo projeto: O Melhor do Cinema!, analisei o evento re: Invent da Amazon (muito material interessante!), critiquei a iniciativa Facebook for Business e compartilhei com você 8 tendências para Big Data Analytics em 2015, além de analisar a grande sacada do Facebook.

Em dezembro fiquei sabendo que a próxima geração do Google Glass pode ter hardware Intel, que a Microsoft tem um Data Center alimentado a partir do processamento de lixo, que terapia via chat funciona, tentei filosofar (sem sucesso, claro!), indiquei 5 cursos gratuitos pra aprender Computação em Nuvem e contei a história de uma das tecnologias mais revolucionárias da década, talvez do século.

Conclusão

Diante desse resumão, o que posso dizer é que, apesar de não ter dedicado tanto tempo quanto gostaria ao blog em 2014, a sensação é de realização, pois tenho certeza que consegui compartilhar informações úteis com você em algum momento desse ano. Posso garantir que me esforcei pra isso.

Ainda assim, não escapei de algumas frustrações, como o podcast, que pretendia fazer com mais frequência, mas acabei não conseguindo.

Desejo que em 2015 você tenha sucesso em seus projetos, que conquiste muitas vitórias, e que nelas esteja presente um sentimento maior, de realização não apenas individual, mas coletiva, para que possamos, em conjunto, alcançar o melhor para todos.

Obrigado por nos acompanhar. Feliz 2015!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

A história do VMware vMotion

Migração de máquinas virtuais em execução com vMotion

Resolvi desencavar um texto obtido em um dos sites que mais respeito quando se trata de virtualização com VMware, o Yellow Bricks, do Duncan Epping.

Neste texto ele explica como surgiu o vMotion, descrevendo um dos recursos mais revolucionários da história da tecnologia, em especial a virtualização.

É como sempre digo no curso de VMware: o vMotion é incrível, mas ainda mais incrível é o que a VMware fez a partir do vMotion. Por isso penso que falar de vMotion é mais que falar sobre virtualização, é falar sobre inovação, sobre criar novas possibilidades.

Mas chega de conversa fiada. Vamos ao texto do Duncan, em tradução/adaptação livre minha.

Algo que eu sempre quis saber é como o VMotion (sim, eu estou usando o nome antigo de propósito) nasceu. Depois de algumas pesquisas na internet e até mesmo em sites internos, notei que quase não existem detalhes que podem ser encontrados.

Talvez porque a história não seja tão emocionante como nós esperamos que seja, ou porque ninguém teve tempo para documentá-la. Na minha opinião, no entanto, VMotion ainda é uma das principais características que a VMware oferece, mas ainda mais importante é o que revolucionou o mundo da TI. Eu acho que é uma grande parte da história da VMware e, provavelmente, o ponto de inflexão para a empresa. Para mim, pessoalmente, VMotion literalmente é o que me fez decidir, anos atrás, a adotar a virtualização e estou certo isso vale para muitos outros.

No VMworld perguntei quem era o principal responsável para VMotion na época, mas ninguém realmente tinha uma resposta clara até que eu esbarrei em Kit Colbert. Kit, que ainda era estagiário na época, trabalhou em estreita colaboração com a pessoa que originalmente desenvolveu o VMotion. Eu decidi entrar em contato com o engenheiro e perguntei se ele estava disposto a compartilhar a história sobre a qual há um milhão de mitos flutuando por aí.

Antes de me revelar a verdadeira história sobre como VMotion veio a vida que eu quero agradecer a Mike Nelson por revolucionar o mundo da TI e tomar o tempo para compartilhar isto comigo e me permitir partilhar com o resto do mundo. Aqui está a verdadeira história do VMotion:
"Um grupo de nós na VMware veio da academia onde a migração de processos era popular, mas nunca funcionou em nenhum sistema operacional dominante porque haviam muitas dependências externas para lidar. A plataforma VMware, por outro lado, provia a capacidade de encapsular todo o estado de uma máquina virtual. Isso foi comprovado com o usando checkpoints; onde fomos capazes de fazer um checkpoint de uma máquina virtual, copiar o estado para outro host, e depois retomá-la. Foi um próximo passo óbvio que, se pudéssemos salvar o checkpoint em disco e retomar em outra máquina, deveria ser possível fazer checkpoint através da rede para outra máquina e então continuar.
Durante a fase de design do que mais tarde se tornaria o Virtual Center (atual vCenter), alguns de nós discutimos a noção de migração de máquina virtual. Eu assumi a liderança e escrevi algumas notas de design. Consegui me retirar do desenvolvimento da linha principal do ESX 2.0, e decidi sair e construir um protótipo para migração de máquina virtual. Eu consegui construir um protótipo rapidamente porque já tínhamos suporte a checkpoints. No entanto, é claro que havia muito mais trabalho a ser feito por mim e outros para transformar o protótipo em um produto de alta qualidade.
Eu precisava de algo para demonstração, então eu usei o aplicativo pinball no Windows. O único aplicativo interativo que eu tinha em minhas máquinas virtuais foi pinball. Eu tinha duas máquinas lados a lado, cada uma com um display. Eu começaria o pinball em uma máquina virtual numa máquina física, e então iniciaria a migração e continuaria a jogar pinball. Quando a pré-cópia de memória fosse feita, a máquina virtual faria uma pausa por um segundo e, em seguida, retomaria na outra máquina física. Eu, então, continuaria a jogar pinball na outra máquina.
Essa é a história VMotion. Basicamente, a VMware havia construído a tecnologia subjacente que tornou o VMotion possível. Tudo o que era necessário era alguém para dedicar o tempo para explorar essa tecnologia e construir o VMotion.
-Mike"
O engraçado é que, embora este possa ter sido o próximo passo óbvio para a engenharia VMware, é algo que "chocou" muitos de nós. A maioria de nós ainda se lembra da primeira vez que ouvimos falar em VMotion ou lembra dela sendo demonstrada, e como eu disse, é a característica que me convenceu a adotar a virtualização em larga escala, ou melhor dito, é responsável por eu acabar aqui (na VMware)!

No meu caso, a demo foi bastante "simples". Nós "VMotionamos" uma VM do Windows, mas tínhamos uma sessão RDP aberta com a VM e, claro, estávamos convencidos de que a sessão seria abandonada. Eu acho que fizemos o VMotion mais de 10 vezes, já que não podíamos acreditar que realmente funcionava.

Agora, eu não sou o único que estava espantado com este grande pedaço de tecnologia, é claro, portanto, a razão pela qual eu estendi a mão para alguns blogueiros conhecidos e perguntei se eles poderiam contar suas histórias/confissões sobre VMotion...

Chad Sakac, virtualgeek.typepad.com 
Se vmotion é sobre a mobilidade sem interrupções carga de trabalho (um conceito incrível), onde as coisas ficam "loucamente" legais para mim é quando os cenários e definições de "carga de trabalho" e "mobilidade" são esticados.
No início de 2007, eu estava no porão da minha casa brincando com os primeiros protótipos do Celerra VSA (storage virtual) e com ESX. Era um daqueles cenários, agora comuns, onde o host que hospeda o VSA acessa uma LUN iSCSI apresentada pelo próprio VSA hospedado, que por sua vez apoia outras VMs. Mesmo sendo intelectualmente óbvio que VMotion **devia** funcionar, nunca foi menos surpreendente vê-la em ação, sem queda de conexão das cargas de trabalho.
Naquele momento, percebi que a carga de trabalho poderia ser mais ampla definição como eu queria, incluindo pilhas completas, normalmente associadas a "hardware", tais como arrays de armazenamento. Foi também um "aha" de que isso poderia se transformar em um milhão de casos de uso, normalmente não associados a uma carga de trabalho de servidor.
Nota irônica - no dia seguinte, eu estava mostrando esse conceito na sala de reuniões durante uma discussão sobre porque todas as nossas "pilhas" precisavam ser encapsuladas e virtualizadas. Acontece que eles já estavam trabalhando nisso :-)
Ao longo do tempo, a idéia de mobilidade de carga de trabalho sem interrupções sobre o que hoje são consideradas configurações de distância, rede e armazenamento "loucas", amanhã será considerado normal.
Para mim, enquanto eu me lembro de estar espantado a partir de um caso de uso genérico sem graça, o momento "isso vai mudar tudo" ocorreu para mim em 2007.

vMotion e svMotion nunca deixam de me surpreender.

Nada menos do que o esperado e, é claro, alguns cenários loucos e, como Chad afirma, que não são suportados pela VMware, mas ele definitivamente mostra o potencial da tecnologia!

Frank Denneman, frankdenneman.nl 
Em nossos testes de VCDX em Copenhague falamos sobre as coisas em sua vida que você sempre vai se lembrar. Minha resposta foi: Ver Retorno de Jedi no cinema, a queda do muro de Berlim, 11 de setembro, o assassinato de Pim Fortuyn e testemunhar o vMotion em ação pela primeira vez.
Lembro-me claramente o meu colega gritando através da parede que separava o nosso escritório. "Frank, que você realmente quer ver algo legal ?" Como admin/arquiteto responsável por uma infra-estrutura global de MS Exchange, nada realmente poderia me impressionar naqueles dias, mas dando-lhe o benefício da dúvida, eu fui.
Peter sentado ali, sorrindo como um louco, me ofereceu um banco, porque ele pensou que era melhor para se sentar. Ele abriu um prompt do DOS, desencadeou um ping contínuo e mostrou a infra-estrutura virtual explicando a localização atual da máquina virtual. Quando começou a migrar a máquina virtual, ele me instruiu a manter o ping contínuo, após a perda de um de ping explicou que a máquina virtual estava funcionando em outro host, e para me provar, ele desligou o host ESX. Eu saltei do meu assento, disse algumas palavras que eu não posso repetir on-line e eu estava convencido.
Acho que migraram a máquina virtual durante todo o dia, convidando qualquer um que passou por nosso escritório para ver o melhor show da terra. Nenhuma explicação é necessária, claro, mas a partir desse ponto eu estava viciado em virtualização e o resto é história.
Eu ainda gosto de explicar às pessoas a tecnologia de vMotion e ainda classifico em meu livro como uma das tecnologias mais Kick Ass disponíveis hoje. Como Mendel explicou na palestra do VMworld 2006 demonstrando a gravação de um fluxo de execução (agora chamado Fault Tolerance), nós temos a tecnologia e a plataforma disponível para fazer tudo o que queremos, o problema é que ainda não tenham atingido os limites da nossa criatividade, eu totalmente concordo e acho que ainda não atingiram o potencial total de vMotion. Caramba, eu estou indo para o meu laboratório apenas para fazer vMotion num monte de máquinas virtuais.

Posso agradecer a Peter para a introdução de Frank para o maravilhoso mundo da virtualização?

Mike Laverick, rtfm-ed.co.uk 
Meu primeiro VMotion era demo do servidor de mídia a ser movido de uns hosts ESX para outro. Eu não lembro agora o clipe de filme estava sendo mostrado para os desktops - acho que poderia ter sido um trailer de Homens de Preto. De qualquer forma, nada piscou ou parou - o vídeo não parava de passar, sem soluços.
Nesse ponto, minha mente começou a correr. Eu estava pensando inicialmente sobre a manutenção de hardware. Mas rapidamente (este em ESX2) comecei a pensar em mover VMs ao redor para melhorar o desempenho e na possibilidade de mover máquinas virtuais através de grandes distâncias. Na época, eu disse aos meus companheiros Microsoft sobre tudo isso, e eles foram muito céticos. Virtualização, ele (des)informou-me, ia ser um fogo de palha, e VMotion era algum tipo de brinquedo - é claro, agora o HyperV suporta "Live Migrate" como parte integrante da virtualização.
Na verdade, quando eu comecei a fazer uma demonstração VMotion aos meus alunos, ocasionalmente, eu senti como se estivesse showboating (fazer shows por aí com um barco). Isso foi nos dias do vCenter 1.x. Mas, em alguns aspectos, não há mal nenhum em exibicionismo. Permitiu-me demonstrar aos alunos como muito à frente VMware estava em relação à competição, e o quão visionária a empresa é. Certamente acrescentou à minha credibilidade o fato de ter uma tecnologia que era tão fácil de configurar (contanto que você se tivesse os pré-requisitos básicos) e a grande coisa sobre VMware e seus cursos é que o próprio produto se vende.

Como já foi dito, mas reforçado por Mike ... VMotion mudou o mundo, e o fato de que tanto a Microsoft quanto a Citrix copiaram o recurso definitivamente suportam essa afirmação...

Scott Lowe, blog.scottlowe.org 
Lembro-me de quando eu comecei a testar vMotion (então VMotion, é claro). Eu estava absolutamente certo de que ele tinha que ser um truque - certamente você não pode mover uma carga de trabalho em execução de 1 servidor físico para outro! Eu realizei meu primeiro vMotion com apenas uma compilação de servidor Windows 2000 standard. Funcionou como esperado. Então, eu tentei um servidor Citrix Metaframe com usuários logados. Funcionou também. Então eu tentei um servidor de arquivos ao copiar arquivos de e para o servidor. Mais uma vez, funcionou. SSH? Funcionou. Telnet? Funcionou. Servidor de mídia com os clientes de streaming de conteúdo? Servidor Web, enquanto os usuários estavam acessando páginas e download de arquivos? Active Directory? Solaris? Linux? Tudo funcionou. Neste ponto, depois de dias - ou mesmo semanas, sem sucesso, tentando fazê-lo falhar, eu estava convencido. Fiquei oficialmente viciado em virtualização com VMware.
Obrigado pelo convite para partilhar memórias sobre vMotion!

Parece que todos os blogueiros "top" ficaram viciados em virtualização quando testemunharam o VMotion... Como eu disse no início deste post; VMotion revolucionou o mundo da TI e eu gostaria de agradecer a VMware e, especialmente, Mike Nelson para este grande presente!

Eu também gostaria de agradecer a Scott, Mike, Frank e Chad por compartilhar suas histórias e eu aposto que muitos de vocês estão tendo atualmente flashbacks de quando assistiram pela primeira vez um VMotion.

Conclusão

O relato do Duncan confirma minhas impressões sobre a VMware, e mostra como a inovação pode criar muitos fãs, que ficam viciados de tão maravilhados com a tecnologia provida pela empresa. Confesso que sou meio fanboy da VMware, embora tenhamos tido nossas DRs, continuo admirando a empresa e, mesmo achando que o aumento da concorrência no mercado é positivo para nós enquanto clientes, espero que a empresa se mantenha no topo por muito tempo ainda, pois eles têm muito mérito.

E você, o que acha do vMotion e da VMware ? Quer aprender mais sobre o assunto ? Deixe aqui suas observações!

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

5 cursos gratuitos em Cloud Computing para alavancar sua carreira!


Nos últimos anos, um paradoxo assola o mercado de TI: vagas não preenchidas por falta de qualificação e profissionais reclamando de baixos salários.

A solução ? Obter os conhecimentos necessários para "aquelas" vagas, já que infelizmente parte deles não está na grade dos cursos de graduação de muitas universidades.

Um destes assuntos é computação em nuvem, um tema extremamente importante para o profissional de TI moderno.

Por isso resolvi relacionar cursos gratuitos que vão alavancar sua carreira com conhecimentos atuais e exigidos por grandes empresas.

Além disso, com estes conhecimentos você vai ter mais condições de "fazer a diferença" na empresa em que trabalha atualmente, visualizando novas possibilidades de uso da tecnologia para gerar benefícios para a empresa.

Confira a lista!

Conceitos de Computação em Nuvem (Coursera)

Neste curso de 10 semanas oferecido pela Universidade de Illinois, você aprende sobre técnicas, algoritmos e filosofias de projeto que suportam o desenvolvimento das soluções de computação em nuvem utilizadas por empresas de todo o mundo. Conceitos como grids, P2P, armazenamento baseado em chave-valor, concorrência, replicação, sistemas distribuídos, memória compartilhada distribuída, redes de sensores, segurança, falhas em data centers, dentre outros, são abordados.

Aplicativos da Computação em Nuvem (Coursera)

Neste curso de 4 semanas também oferecido pela Universidade de Illinois, você aprende sobre conceitos básicos que suportam as soluções de computação em nuvem, permitindo utilizar os serviços da Amazon, Openstack e outras soluções para construir infraestruturas e aplicações na nuvem. Conceitos como provisionamento "baremetal", serviços de identidade, imagem, orquestração, IaaS, PaaS, SaaS, privacidade e outros são abordados.

Networking em Nuvem (Coursera)

Em outro curso de 4 semanas também oferecido pela Universidade de Illinois, você explora os desafios da infraestrutura de conectividade nas soluções para computação em nuvem, abordando conceitos como topologia física para redes em data centers, virtualização de rede, Software Defined Networking (SDN), controle de congestionamento e engenharia de tráfego, redes inter-data centers.

Padrões de Arquitetura de Software : Programação para dispositivos móveis com sistema Android (Coursera) 

Este curso de 8 semanas é na verdade uma combinação de MOOCs das Universidades de Maryland e Vanderbilt, este curso é de especial interesse para desenvolvedores, pois mostra que múltiplos núcleos, armazenamento barato, conectividade ubíqua e plataformas de software comuns e acessíveis estão aumentando a demanda por engenheiros e desenvolvedores que entendem como criar aplicações concorrentes e conectadas para dispositivos móveis e que sejam capazes de se conectar a plataformas de computação em nuvem. E tudo isso com exemplos. Certamente um curso bem interessante.

Programação de serviços de nuvem para dispositivos móveis com sistema Android (Coursera)

Em outro curso de 10 semanas também oferecido como uma sequência de MOOCs da Universidade de Vanderbilt, são abordados aspectos do desenvolvimento de aplicações para nuvem que vão do protocolo HTTP a questões de escalabilidade, passando por Java Servlets, RESTful, OAuth e outros.

Bônus! Fundamentos de Big Data e Análise de Dados (Tecnologia que Interessa!)

Neste curso oferecido ao longo de 12 meses, apresentamos conceitos de computação em nuvem e ensinamos a utilizar algumas das plataformas mais conhecidas do mundo, abordando desde a construção da infraestrutura que suporta o desenvolvimento de aplicações em nuvem, até a utilização de serviços que facilitam a criação de aplicações para análise de grandes volumes de dados.

Gostou da lista ? Tem alguma sugestão ? Comente aqui!

No que você acredita ?

Imagine um bit.
Solitário.

Trafegando lentamente pela Internet brasileira, rumo ao seu destino.

Onde se juntará a outros.

Formando bytes.
Que se transformarão.

Num GIF engraçadinho.

Num AVI que aterroriza.

Num MP3 que dá saudade.

Num PDF que instrui.
Eis o fascínio da web.
O seu encanto.
A clara demonstração da superação de limites.

Geográficos.

Políticos.

Econômicos.

É nisso que acredito.
Na possibilidade de disseminar idéias.

Conhecimento.

Sem restrições.
Sem limites.

E você ?
No que acredita ?

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Terapia via chat, vai encarar ?

Talkspace Terapia por Chat


 O app Talkspace oferece a possibilidade de fazer terapia através de chat, e seus idealizadores criaram "bolhas" para simular um consultório e encorajar as pessoas a testar o app.

Achei a idéia engenhosa, resta saber se as pessoas vão se empolgar e aderir.

Dizem que todo mundo precisa de terapia, e, de acordo com os criadores do app, o objetivo é reduzir os custos e facilitar o acesso a terapeutas credenciados, que de outra forma não estariam ao alcance das pessoas, seja por falta de tempo ou dinheiro.

O app pode se beneficiar do fato de que é mais fácil "se abrir" via mensagens de texto que pessoalmente, cara a cara. Especialmente no caso dos mais jovens. E os fundadores da empresa argumentam que muitos estudos mostram que terapia por texto é tão ou mais efetiva que o modo tradicional.

O uso do app também traz vantagens para terapeutas e pacientes, que contam com um histórico naturalmente registrado ao longo das sessões.

Outras vantagens envolvem poder trabalhar (e se consultar) de qualquer lugar, sem preocupações com trânsito.

Apesar das vantagens, o app depende de serviços na nuvem para funcionar, e armazena os dados criptografados, de acordo com a empresa, de forma que ninguém, exceto paciente e terapeuta, teria acesso aos dados. E há a opção de usar o serviço de forma anônima.

E aí, vai encarar uma terapia por chat ? Lá custa 25 doletas por semana.

ps: por enquanto o app está disponível apenas para iOS.

Data Center Sustentável da Microsoft usa Biogás e Células de Combustível


A Microsoft anunciou recentemente a ativação de um Data Center experimental em Cheyenne, Wyoming, nos EUA.

O que ele tem de especial? Sua energia vem de células de combustível alimentadas a partir de biogás, este obtido a partir dos resíduos de uma estação de tratamento de água. Curtiu ? Eu também!

Iniciativas para tornar mais sustentáveis os Data Centers mundo afora não são novidade. Já falamos aqui do Open Compute Project do Facebook, dentre outros.

Vale lembrar que não se trata de sustentabilidade "filosófica", mas prática. Isto porque há vantagens técnicas e até econômicas em não depender de energia elétrica.

A vantagem técnica está relacionada à confiabilidade, que é maior num sistema baseado em gás natural que num sistema elétrico, de acordo com especialistas do eBay e da Bloom Energy.

A vantagem econômica se deve à redução do preço da energia baseada em células de combustível, que ainda é cerca de 2 vezes mais cara que a energia elétrica, mas que está menos sujeita a variações no futuro, na medida em que a geração ocorre de forma local, não dependendo de sistemas externos de transmissão e distribuição.

Isso dá mais controle sobre os custos, justificando o investimento quando se pensa num horizonte de 10 anos ou mais.

Convém notar, porém, que a "sustentabilidade máxima" depende do uso de gás natural obtido a partir de estações de tratamento de água e similares, pois a alternativa de usar a técnica de fracking, que consiste em injetar água, areia e outros compostos químicos em altas profundidades para liberar gases "presos" nas rochas é muito questionada pelo risco de contaminação de lençóis freáticos, dentre outros.

A iniciativa da Microsoft é louvável, acima de tudo por mostrar que sustentabilidade, mais que uma questão ambiental, é importante do ponto de vista técnico e econômico.

E você, também acha a iniciativa bacana ? Afinal esse assunto merece ser debatido, não acha?

Via GigaOM.

Nova geração do Google Glass pode ter "Intel Inside"

Mulher usando Google Glass

No mundo da tecnologia, especulação em torno de produtos famosos é comum, todo mundo sabe. Mas a história mostra que, quase sempre, onde há fumaça há fogo.

Então, é natural supor que haja algo de verdade nas especulações sobre a próxima versão do Google Glass, cujo fracasso (pelo menos parcial) tem sido noticiado recentemente, mas cujo renascimento tem sido igualmente debatido na mídia.

Embora a Google não tenha anunciado nada, diz-se por aí que a próxima versão do óculos de nerd pode ter preço mais acessível e as especificações de hardware devem contar com a linha Quark de processadores da Intel voltados para dispositivos "vestíveis" (wearable).

Muito do "vôo de galinha" do Glass se deve às preocupações com privacidade, afinal o potencial danoso do produto é maior que um smartphone, já que este último você costuma colocar no bolso, e assim, pelo menos, ele não "vê" tudo que se passa ao redor. No caso de óculos, simplesmente não faz sentido mantê-lo no bolso. E convèm destacar que isto afeta não apenas o usuário, mas todas as pessoas "vistas" pelo dispositivo, o que agrava a situação.

Outro fator crítico é o preço: gastar 1500 obamas pra ter sua privacidade invadida como nunca antes na história da sua vida não soa muito razoável, não é mesmo ?

Levando em conta estas e outras questôes, faria sentido pensar num Google Glass "lite", sem câmera, mais barato e, consequentemente, acessível.

É esperar pra ver o que 2015 reserva para o GG.

Via GigaOM.