O Gigaom traz um artigo muito interessante que faz uma análise sobre as preocupações atuais com a superexposição e coleta excessiva de dados pessoais, a maioria disponibilizados voluntariamente por nós mesmos, mas que geram, vez por outra, aquela sensação de violação de privacidade.
Há muita gente preocupada com NSA, espionagem, etc, mas as coisas podem ficar muito pior, segundo o artigo. Isto porque, com a Internet das coisas, a coleta de dados passa a ser feita de forma passiva, através de sensores em todo tipo de dispositivo e local.
E a conclusão é assustadora: a Internet das coisas pode ser um belo dedo duro, comprometendo suas "mentirinhas". Imagine ligar pro seu chefe dizendo que está doente, quando na verdade está resolvendo algum problema pessoal, e ser descoberto porque entrou num restaurante que costuma frequentar, foi automaticamente identificado por sensores que dispararam um tweet indicando que você estava lá. Murphy, sempre alerta, garantiu que seu chefe acompanhasse o twitter da empresa.
Note que a situação acima é bem diferente daquela em que você, (in)advertidamente, deixa o foursquare, facebook ou qualquer outro app de check-in no modo automático. Naquele caso, você não precisa fazer nada, e talvez nem saiba que há sensores nos locais que frequenta.
Recomendo a leitura do artigo completo, e acredito que não vai tardar até que encontrem uma solução para manter em segredo as "mentirinhas que não fazem mal".
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