quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Chegou o VMware vSphere 6 - isso muda tudo ?

A VMware finalmente lançou a tão aguardada versão 6 da suite de virtualização mais usada no mundo. E que lançamento! Que versão!

Vejamos as novidades.

Novos limites de configuração

A VMware parece fazer questão de manter números impressionantes quando se trata de configurações suportadas, seja em relação a hosts, máquinas virtuais ou recursos como processamento e memória. Vejamos os novos números.

  • 64 hosts por cluster;
  • 8000 VMs por cluster;
  • 480 CPUs por host;
  • 12TB de memória por host;
  • 2048 VMs por host;
  • 128 vCPUs por VM;
  • 4TB de RAM por VM.

vMotion de longa distância

VMware vSphere 6 - vMotion
Um dos recursos que mais me chamou a atenção, e que vamos abordar sob outro ângulo mais adiante, é o vMotion de longa distância, que permite a migração de máquinas virtuais "a quente" para sites remotos, por exemplo, ampliando as possibilidades de distribuição de serviços, flexibilizando as opções de Disaster Recovery, dentre outros benefícios.

Além disso, agora vai ser possível fazer vMotion entre diferentes servidores vCenter, e ainda com suporte ao Microsoft Cluster (inclusive RDM!).

Fault Tolerance multi-processador (SMP)

Outra novidade das mais importantes, na opinião deste blogueiro, é a remoção (pelo menos em parte) das gravíssimas limitações do Fault Tolerance, que agora permite proteger com tolerância a falhas, máquinas virtuais com até 4 processadores e 64 GB de RAM, o que deve fazer com que o recurso passe a ser usado efetivamente por um número significativo de clientes, preenchendo uma lacuna importantíssima em termos de funcionalidade da solução, e aumentando a vantagem da VMware em relação à concorrência.
Comparação entre o VMware vSphere FT 5.5 e 6.0
Comparação entre o FT 5.5 e 6.0

Virtual Volumes

VMware vSphere 6 Virtual Volumes

Pelo que entendi, este recurso deve permitir utilizar (qualquer) storage de forma mais integrada com o ambiente virtualizado, ou seja, o storage vai gerenciar o armazenamento das máquinas virtuais, e não mais o software de virtualização.

Pra que isso funcione há uma série de requisitos, em especial o suporte a containers de armazenamento e à API VASA. Os containers são usados pra armazenar informações de cada VM separadamente (VMDKs, snapshots, etc) e a API delega as operações de armazenamento pro storage, liberando o host.

Outro ponto importante é que as políticas de armazenamento agora podem ser aplicadas por máquina virtual, e não mais por unidade de armazenamento (datastore).

Há quem ache que esta é a principal funcionalidade da nova versão da suite, mas não estou certo disso.

Outras novidades

  • vCenter Single Sign On (SSO) agora é uma plataforma multi-serviços que integra autoridade certificadora, armazenamento de certificados, registro de serviços e o SSO);
  • vCenter Server Appliance agora suporta até 1000 hosts e 10.000 VMs;
  • Suporte ao sistema de arquivos NFS 4.1 com autenticação Kerberos e suporte a recuperação de erros e multipath;
  • Suporte ampliado ao IPv6, incluindo iSCSI, NFS e VMFS;
  • Content Library é o novo conceito que consiste num repositório de templates, imagens ISO, vApps e scripts;
  • Gerenciamento baseado em políticas para provisionamento de VMs baseada em funcionalidade e capacidade, alocação inteligente, monitoramento de aderência a políticas e remediação automática, dentre outras novidades;
  • Suporte ao Storage I/O Control (SIOC - QoS para acesso a armazenamento) e Network I/O Control (NIOC - QoS para priorizar tráfego das VMs) por máquina virtual;
  • Até 8TB e 800 VMs por VMware Data Protection (VDP) Appliance, e backup de aplicação para SQL Server, Exchange e Sharepoint;
  • Melhorias de segurança, incluindo gerenciamento de usuários e senhas, auditoria e gerenciamento do ciclo de vida de certificados;
  • Instant Clone (VMFork) aumenta em 10x o desempenho na clonagem de VMs;
  • Melhorias de desempenho e usabilidade no Web Client (extremamente necessárias, por sinal :);
  • Melhorias no High Availability (HA), Dynamic Resource Scheduler (DRS), Site Recovery Manager (SRM), vSphere Replication, VSAN, dentre outras que poderia ficar horas descrevendo aqui.

A visão de futuro da VMware

Transcrevi a seguir, em tradução livre, um texto excelente do Michael Weber, do Long White Clouds, que entendo ser muito útil para ajudar a compreender a visão de futuro da VMware. Confiram abaixo.
Enquanto um monte de pessoas (eu incluído) estão animadas sobre as questões técnicas do lançamento vSphere 6, há algo muito mais fundamental sobre esta versão. Alguns destaques técnicos incluem clusters de 64 nós, 8000 VMs por cluster, 480 processadores, 12 TB de RAM e 2048 VMs por host, 128 vCPU e 4TB RAM por VM, SMP FT (até 4 vCPU), aprimoramentos para NIOC, VVOLs, melhorias SIOC, e muito mais. 
A razão pela qual esta versão é mais fundamentalmente importante está relacionada com a mesma razão que a Amazon com AWS passou de um nada a líder de mercado. Não é apenas sobre a tecnologia, mas o que a tecnologia permite, mudando o modelo de negócios, reduzindo o atrito, permitindo flexibilidade. O que pode parecer um recurso relativamente pequeno na superfície tem o potencial de mudar a paisagem do mercado de nuvens híbridas baseadas em SDDC. Se você gostaria de saber mais sobre isso, e tudo mais de bom que vem como parte do lançamento do vSphere 6, continue lendo.

VMware está prestes a lançar a versão mais recente do produto vSphere no que eu prevejo que será um momento decisivo para a era Mobile / Cloud. Pela primeira vez, você vai ser capaz de migrar "ao vivo", sem qualquer interrupção, entre datacenters de nuvem privada, para a nuvem pública, em longa distância, numa verdadeira nuvem híbrida e 
datacenter definido por software. 
Você será capaz de implementar a melhoria da qualidade de serviço para todas as aplicações com garantias adicionais de SLA, e escala para níveis sem precedentes. Tudo isso ao mesmo tempo reduz as despesas gerais de gestão e a complexidade de todo o ecossistema. Com políticas que seguem as máquinas virtuais e aplicativos virtuais, independentemente de onde eles estão localizados fisicamente. 
Esta versão precisou de um tempo maior, e por um bom motivo. Há um grande compromisso com a qualidade do produto, o que foi evidenciado pelo primeiro beta público da história do VMware vSphere. Este é um lançamento importante, e é bem merecedor do número de versão 6.0. Muito trabalho duro foi aplicado neste lançamento por milhares de pessoas. Eu pude testar um monte de funcionalidades durante o beta e foi ótimo poder contribuir para o produto. 
Então, por que eu acho que este é um momento de definição? O mundo está mudando com a explosão maciça de smartphones e as aplicações que os suportam. Muitos milhões de usuários estão exigindo seus aplicativos onde e quando quiserem. Os aplicativos precisam ser capazes de escalar maciçamente e sob demanda, e mover-se para onde quer que possa fazer sentido. 
Anteriormente, migrar cargas de trabalho a partir de uma nuvem privada ou SDDC privada para um provedor de nuvem e suportar uma nuvem híbrida, era necessário que os sistemas sendo migrados fossem desligados. Você poderia migrar modelos e fazer ajustes depois, mas isso não é exatamente o mesmo que ser capaz de migrar dinamicamente "ao vivo" qualquer carga de trabalho de seu datacenter para a nuvem sem qualquer tempo de inatividade ou interrupção, e através de longas distâncias. 
Se você realmente queria entregar cargas de trabalho em nuvem e as cargas de trabalho móveis em escala, elas deviam ser escritas para um ambiente de nuvem particular. Então você estava preso em um Hotel Califórnia, onde você pode fazer o checkout, mas nunca pode realmente sair. 
Esta é a diferença fundamental, e a mudança tecnológica fundamental que é potencialmente habilitada pelo vSphere 6, que por sua vez vai quebrar os atuais paradigmas de negócios e modelos atuais. 
As melhorias no VMware vMotion têm o potencial de mudar a maneira como as organizações mantém seus datacenters, aplicações e interagem com os prestadores de serviços em nuvem. É possível migrar cargas de trabalho entre diferentes nuvens sob demanda, com base em regras e políticas de negócios, desde que se baseiem em vSphere 6. 
Então de onde vem a comparação com o Amazon AWS ? A razão pela qual eu acredito que o AWS se tornou bem sucedido, não é por causa da tecnologia, mas porque ele mudou o modelo econômico e de negócios de consumo de infra-estrutura. 
Ela reduziu o atrito, transformou tudo sob demanda, e entregou a equipes de desenvolvimento e aplicações, de uma forma transparente. Com as melhorias do VMware vMotion, permitindo migração entre diferentes servidores vCenter e Longa Distância, provedores de nuvem de serviços podem fornecer ainda menos atrito, sob demanda,  e executar qualquer tipo apropriado de serviço em qualquer lugar. 
Algumas das tiranias da rede e migração em tempo real estão sendo demolidas. Isto pode mudar a maneira que infra-estrutura é consumida e tornar mais fácil para as equipes de aplicativos entregá-los. Mas isso precisa ser misturado com uma construção comercial que os suporte. 
No VMworld em 2014 Bill Fathers, pai do vCloud Air, informou que cerca de 6% das cargas de trabalho eram executadas em ambientes de nuvem. Eu acredito que parte da razão é por causa da dificuldade em migrar cargas de trabalho para a nuvem, e entre diferentes nuvens, sem interrupção, e sem ter que mudar os aplicativos subjacentes. 
Com as mudanças que VMware está começando a entregar a partir de vSphere 6, isso poderia rapidamente mudar a adoção de nuvens compatíveis com VMware. Ainda há muito a fazer em termos de rede, que ainda é uma das barreiras para a nuvem, mas é um longo caminho.
Logo você vai estar dimensionando cargas de trabalho sob demanda para apoiar os milhões de usuários móveis e migrando cargas de trabalho para a nuvem de sua escolha, quase em qualquer lugar do mundo. 
Estive recentemente na Conferência de Usuários VMware em Singapura (VMUG) e ouvi um dos meus colegas, Scott Drummond , falar sobre cloud e localidade. Localidade é importante porque há diferenças de ordens de grandeza computacional conforme os usuários estejam mais longe de seus aplicativos e dados. 
Como isso se relaciona com o lançamento do VMware vSphere 6.0 e vCenter vMotion ? O outro lado do vMotion longa distância é que agora será possível migrar cargas de trabalho sob demanda, mais perto de onde os usuários estão, especialmente quando começamos a ver os serviços em nuvem se tornarem mais locais, e mais miniaturizados ao longo do tempo. 
Palavra final 
À primeira vista, vMotion através de vCenters e longa distância pode não parecer revolucionário. Quando você coloca tudo isso no contexto da nuvem híbrida e SDDC que a VMware tem construído há mais de 5 anos, é mais fácil ver que isso realmente proporciona uma mudança fundamental na forma como os recursos de infra-estrutura podem ser usados. Não vai demorar muito para que a migração de VM aconteça como representado na imagem acima. Que novas possibilidades isto vai abrir para as empresas? Que impactos isso terá na soberania de dados?...

Conclusão

Mais uma vez a VMware traz, mais que uma nova versão, uma onda de inovação, embora a concorrência esteja apertando, como demonstra o crescimento da nuvem Windows Azure da Microsoft, sem falar na líder Amazon, que também não para de inovar.

Entre as duas novidades concorrentes, volumes virtuais e vMotion de longa distância, tendo a concordar com o Michael Webster que a possibilidade de migrar suas cargas de trabalho para a nuvem sem interrupção é algo incrivelmente poderoso e, como dizem os gringos, pode ser um recurso "Game Changer", pois torna mais simples do que nunca o processo de adoção da nuvem para o legado, algo que sempre foi o "calo" de muitas empresas.

Lembro quando conversava com especialistas de um dos poucos datacenters "respeitáveis" que restaram na Bahia e eles temiam quanto à virtualização do cluster Microsoft. Imagine que no futuro eles poderão migrar este cluster pra nuvem de maneira simples e transparente. Fantástico!

Por isso, penso que SIM, o vSphere 6 muda tudo!

E você ? O que achou das novidades ? Quer saber mais e aprender a usá-las ?

Referências

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Facebook movimentou 10 bilhões de doletas no Brasil em 2014

Facebook movimenta 10 bilhões de dólares no Brasil em 2014
O Clube do Hardware informa a impressionante movimentação financeira do Facebook no mercado brasileiro e mundial ano passado. De repente ficou fácil entender porque a rede do Zuckerberg vale tanto dinheiro...
Segundo estudo da consultoria Deloitte & Touche, o Facebook gerou em2014 mais de US$ 227 bilhões à economia mundial e 4,5 milhões deempregos, sendo US$ 10 bilhões e 231 mil empregos no Brasil. 
O Facebook revelou que 91 milhões de brasileiros se conectam à redesocial todos os meses e que há 2,1 milhões de pequenas empresas compáginas ativas. 
O estudo avaliou ainda negócios que possuem páginas no Facebook,aplicativos e jogos para dispositivos móveis utilizados na rede social emedidas sobre a atividade econômica resultante, bem como a demanda poraparelhos e serviços de conectividade oriundos da rede social.
Atualmente, o Facebook possui cerca de 1,35 bilhão de usuários.
 
Mais informações:http://reut.rs/1ztyD5r

Conclusão

Definitivamente, nem só de baboseira vivem as redes sociais.

Aliás, até as baboseiras que escrevemos são usadas por empresas em campanhas publicitárias para nos entender enquanto consumidores, e assim oferecer aquilo que queremos, ou que não queremos mas podemos ser convencidos de que devíamos querer :)

E você, o que pensa sobre essa movimentação toda ? Te surpreendeu ?

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

[Infográfico] Big Data em Números - O que você precisa saber!

Big Data é o hype do momento, acho que isso todo mundo já sabe.

Ocorre que, mais que um simples modismo, é uma oportunidade.

E que oportunidade!

Oportunidade pras empresas, que tendo acesso a um volume maior de dados, podem fazer análises mais completas e confiáveis.

Oportunidade pra profissionais qualificados, que podem aproveitar a demanda que surge com a novidade (mesmo que não seja tão novidade assim :).

E é pra dar uma idéia mais clara dessa oportunidade que resolvi trazer pra você o primeiro infográfico do Tecnologia que Interessa!, que, baseado nas previsões do Gartner, apresenta números impressionantes, que deixam claro o quanto a tecnologia associada ao fenômeno Big Data está mudando a realidade das empresas.

Confira!


Quero destacar o fato de que, ainda que lentamente, as empresas começam a investir em Big Data aqui no Brasil, e estima-se que este mercado chegue a R$ 1 bilhão até 2018 (este ano R$ 680 milhões).

Nada mal, hein ?

Outra coisa que merece atenção é o fato de que a tecnologia se aplica a qualquer segmento, seja indústria, serviços financeiros, comunicação e mídia ou governo. Observe como o investimento aumenta em ritmo acelerado a cada ano.

Note ainda que os resultados são bem claros: 2x mais chance de aumentar o desempenho financeiro, 5x mais chance de ser mais rápida que a concorrência, 3x mais chance de melhorar o planejamento.

Definitivamente, não dá pra ignorar uma tecnologia que proporciona benefícios como estes, não acha?

Conclusão

Não canso de dizer que Big Data é uma oportunidade pra você, profissional de TI, que quer (precisa?) dar um salto na carreira, saindo na frente, sendo pioneiro e abraçando com todas as forças a inovação.

E eu estou aqui pra ajudar no que puder, basta entrar em contato.

Aproveito pra divulgar a lista Big Data Brasil, que criei há alguns meses pra trocar idéias sobre o tema, e convido você a participar. Já rolaram várias discussões legais por lá!

E então, o que achou do infográfico ? Se curtiu, compartilha aí!

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

7 anos de Tecnologia que Interessa!

Aniversário 7 anos Tecnologia que Interessa!

E eis que, mais uma vez, é momento de comemorar.

Comemorar o crescimento, amadurecimento, evolução da minha "cria", que hoje completa 7 anos!

Esta "cria" que é motivo de muito orgulho.

Que me proporciona conhecer pessoas, e entender um pouco mais do mundo através da web.

Que me revela oportunidades que nunca imaginei estarem ao meu alcance.

Que me possibilita coisas boas e ruins, ambas importantes para o crescimento pessoal e profissional.

Que, mais importante que tudo, me conecta com você, que agora lê este texto, e que reconhece alguma utilidade no que escrevo e compartilho por aqui.

Mas deixemos de firulas e vamos ao que interessa!

Neste momento de comemoração, quero aproveitar para dizer a vocês o que esperar desse nosso espaço em 2015.

Aliás, quero fazer um agradecimento especial a cada um dos cerca de 2 mil integrantes da comunidade Tecnologia que Interessa!, sejam os participantes da lista Big Data Brasil, os que acompanham por RSS, email ou alunos. Muito obrigado a cada um de vocês!

Se fui obrigado, por motivos alheios à minha vontade, a reduzir a frequência de postagens, tento compensar com mais informação em cada texto.

Por isso, pode esperar em 2015 ainda mais conteúdo

E em diferentes formatos!

*Vamos estar retomando* o podcast :)

Estou trabalhando no primeiro infográfico.

E vamos ter alguns hangouts também, sobre Virtualização, Governança de TI, Big Data, Software Livre, enfim.

Espero que curtam as novidades!

E fiquem à vontade pra sugerir os temas de TI que mais interessam a você! Sou todo ouvidos :)

Aliás, quero finalizar este texto justamente pedindo um pequeno favor a você.

Poderia responder a uma simples perguntinha ? É rapidinho!

Lá vai...

O que você espera do Tecnologia que Interessa! ?

É muito importante pra mim saber que tipo de informação você espera ver aqui, pra ver o que posso fazer pra te atender da melhor maneira possível, dentro das minhas possibilidades, é claro.

Responde aí, por favor. Valeu!

domingo, 25 de janeiro de 2015

Certificação Linux LPI, CompTIA Linux+ e Open Suse - Guia Completo!

Tudo que você queria saber sobre as certificações CompTIA Linux+, LPI e Open SuSE, mas não achava no Google :)

Certificações são um assunto que nunca sai de moda, e nos tempos atuais, em que tecnologias inovadoras como Big Data e Computação em Nuvem têm seu alicerce em soluções open source, entendo que a certificação Linux ganha bastante importância.
Por isso é que fiquei extremamente feliz quando o Davi Lazer, ex-aluno meu que acabou de tirar várias certificações Linux, resolveu compartilhar tudo que conseguiu obter de informações sobre a certificação. Obrigado Davi!
A importância deste conteúdo está no fato de que, embora importantes, as informações que descrevemos a seguir não estão disponíveis de maneira simples e fácil. Às vezes estão em inglês, às vezes dependem de consultar um especialista, e às vezes dependem de tentar, errar e aprender por conta própria.
Não mais! A partir de hoje, o caminho das pedras para certificações Linux está ao seu alcance, de forma direta, simples e, principalmente, útil para que obtenha o melhor resultado em seus estudos.
Vamos lá então. Com a palavra, o Davi.

3 certificações em uma?

Quem não gosta de um bom negócio, não é mesmo?
Gostaria de compartilhar com vocês um caminho bem interessante para seguir nas certificações Linux, onde realizando somente 01 certificação (02 provas CompTIA Linux - LX0-101 e LX0-102), você irá ganhar 03 títulos.
Como será que isso funciona? Veja a explicação abaixo! Não é nem um pouco complicado :)
Quem conhece certificações Linux sabe que estas são separadas entre 03 grandes empresas: CompTIA, Novell, e Linux Professional Institute (LPI).
Um acordo anunciado no início deste ano entre a LPI e a Novell determinou que é possível que profissionais que tenham obtido a certificação de nível 1 em LPI (LPIC-1) possam aplicar para receber o título de Novell Certified Linux Associate (CLA) sem ter que realizar nenhum exame adicional!
Excelente, não? E olha que ainda não acabou! :)
Exatamente 01 (um) mês depois deste acordo, a LPI anunciou outra negociação com a CompTIA, onde quem realizar o exame CompTIA Linux+, desenvolvido agora pelo LPI, poderá receber o título de LPIC-1 sem nenhum custo adicional, apenas precisando completar um formulário solicitando esta credencial.
Resumindo: Linux+  = LPIC-1  = CLA!

O passo a passo para a certificação


Vejamos aos passos que você deverá seguir para atingir estes 03 títulos.
01- Seja aprovado no exame no exame CompTIA Linux+, desenvolvido por a LPI (2 exames). Mais informações no site da CompTIA.
02- No momento em que você estiver realizando os exames de Linux+, solicite que o mesmo seja gravado e enviado para a LPI, o que irá lhe creditar o título de LPIC-1.
03- Preencha o seguinte requerimento a ser enviado para a Novell requerendo o título de Novell CLA: clique aqui para ir ao site onde é possível preencher o formulário (link fill out form...) solicitando o título. Note que será solicitado seu LPI id.
04- Agora você já terá a base para excelentes certificações técnicas da Novell e da LPI, como por exemplo a Novell CLP ou CLE, e a LPI nível 02 e nível 03. Ou quem sabe pular diretamente para o programa de certificação da Red Hat!
Não perca a oportunidade de realizar somente 01 certificação e ganhar 03 títulos! Promoções desta forma não são comuns e devem ser aproveitadas! ;)
Você conhece as certificações Linux disponíveis no mercado ? Não ? Conheça agora!

Certificações Linux do mercado

Quais certificações Linux você poderá tirar, depois que aprender Linux ?
O Linux Professional Institute (LPI) serve à comunidade Linux, com o intuito de aumentar o uso profissional do Linux e de outros softwares.
A Novell comprou a Suse e também mantém um programa de certificação.
A CompTIA atua há 25 anos com diversas certificações, entre elas Linux.
Vejamos como você pode fazer as certificações destas instituições.
O caminho até lá pode ser longo, mas vale a pena.

Como fazer os exames da CompTIA

1) Você precisa criar um LPI ID no site da LPI: http://www.lpi.org.
2) Você escolhe um local para fazer as provas, num centro autorizado, através do site http://www.pearsonvue.com.
3)Você informa o seu LPI ID e marca o exame.
4) Você faz as provas LX0-101 e LX0-102 da CompTIA.
Note que é necessário fazer a prova LX0-101 (e passar, claro!) antes de poder marcar a prova LX0-102.
A CompTIA vai receber o resultado dos exames e, como você informou seu LPI ID e indicou que pretende que seja enviado para a LPI, você receberá, além do certificado da CompTIA, também o da LPI.
De posse do certificado LPI você entra na página deles e dá entrada no pedido do certificado da Novell.
Dica importante: se você fizer os exames da LPIC-1 (provas 101 e 102), você não tem direito ao certificado da CompTIA, só da Novell. Por isso você deve marcar as provas LX0-101 e LX0-102 da CompTIA para ter.

Qual o custo para tirar uma certificação Linux ?

Na verdade, esse valor é relativo.
Se você pensar apenas na prova de certificação, cada uma custa U$ 170,00 (cento e setenta dólares).
Você precisa fazer duas provas para ser certificado CompTIA + LPI + Novell.
Mas a verdade é que… o maior custo está na preparação para a prova.
Se você está começando com Linux, tem que pensar como será sua preparação.
O auto estudo é muito bom, mas pra quem já tem algum conhecimento em Linux, pra quem já utiliza o sistema.
Se você está iniciando…
Comece pelo Guia Foca Linux!
Dica importante: tenha cuidado com o excesso de informação! Foque em comandos, pois ambas as provas (LX0-101 e LX0-102) possuem questões abertas para você digitar o comando adequado de acordo com o contexto da questão.
E não se assuste com a quantidade de conteúdo do guia… ele é um guia de referência, pode ser utilizado pra consulta rápida sempre que necessário, e não foi feito pra ser inteiramente "decorado".
Por isso, não comece estudando TODO o Guia Foca…
Pode acreditar, você iria se desesperar, é muita coisa mesmo!!! E a seqüência de assuntos abordados não é a melhor para a preparação visando uma certificação.
Então, a dica fundamental é começar pelo Guia Foca Linux.
Confira agora outras dicas baseadas em questões comuns que os estudantes fazem.

Perguntas frequentes sobre a preparação para a certificação Linux

Como são as provas?
As provas podem ser em português ou inglês, e podem ser aplicadas em um centro de treinamento credenciado junto à Pearson Vue, conforme a sua conveniência e de acordo com o agendamento que você deve fazer. As provas são feitas pelo computador, com direito de consulta apenas a um dicionário inglês/português, se a prova for realizada no idioma estrangeiro.

Quantos pontos preciso para passar nas provas?
Você precisa de 500 pontos. Para simplificar, você precisa acertar pelo menos 75% da prova. Note que as questões têm pesos diferentes e há um sorteio, de forma que não há como precisar quantas perguntas certas ou erradas são suficientes pra passar, alcançando o mínimo de 500 pontos.

Quanto custa cada prova LPI / CompTIA ?
O valor de cada prova geralmente fica em US$170.00.

Onde faço as provas LPI / CompTIA ?
Procure um centro de treinamento perto de você, acessando www.pearsonvue.com.

Se eu fizer as provas da LPI, terei direito ao certificado da CompTIA ?
Não. Você precisa fazer as provas LX0-101 e LX0-102 da CompTIA para ter direito ao certificado da LPI e Novell. Se você fizer as provas da LPI, só poderá requisitar o certificado da Novell.

Qual a melhor distribuição Linux para estudar para as provas?
As provas da CompTIA/LPI são independentes de fabricante. Você pode a princípio estudar usando qualquer sabor. Mas as provas seguem o padrão Linux Standard, definido pela comunidade. Como a LPI tem uma parceria com a SUSE/Novell para ofertar o certificado SUSE Certified Linux Administrator (CLA) sem custos extras para quem passar nos exames, nada mais natural indicar o OpenSuSE como o Linux mais apropriado para estudar para as provas.

Vale a pena gastar tanto esforço e dinheiro?
Você vai ficar surpreso com as oportunidades que irão surgir depois que você conquistar uma certificação para seu currículo, mesmo para quem não mora em grandes centros.

Como ganho os 3 certificados?
Primeiro você precisa de um LPI ID, obtido através do site lpi.org. Depois você marca as provas da CompTIA Linux+ (LX0-101 e LX0-102) no site da Pearson Vue. Não se esqueça de informar seu LPI ID neste momento. Ao passar nos exames, entre novamente no site da LPI e solicite seu certificado SUSE/Novell (CLA).

Para fazer um curso ou estudar o Guia Foca Linux, eu preciso conhecer Linux?
Você não precisa ter conhecimentos de Linux para começar a estudar o Guia Foca Linux, antes recomendamos assistir o vídeo com diversas dicas para iniciar os estudos. Mas precisa ter boas noções de computação, Internet e um pouco de redes.

Conteúdo recomendado para estudos visando a certificação Linux

  • Arquitetura do Sistema
  • Instalação e Gerenciamento de Pacotes
  • Comandos GNU e UNIX
  • Dispositivos e Sistemas de Arquivos
  • Shell, Script e Gerenciamento de Dados
  • Interface do Usuário
  • Tarefas Administrativas
  • Serviços Essenciais do Sistema
  • Fundamentos de Rede
  • Segurança

Conteúdo específico dos exames LX0-101 e LX0-102


LX0-101

1.01 Arquitetura do Sistema 14%1.02 Instalação do Linux e Gerenciamento de Pacotes 18%1.03 Comandos GNU e Unix 43%1.04 Dispositivos (devices), Sistemas de Arquivos do Linux, Hierarquia de Sistema de Arquivos 25%

LX0-102

1.05 Shells, Scripts e Gerenciamento de Dados 17%1.06 Dekstop e Interface do Usuário 8%1.07 Tarefas Administrativas 20%1.08 Serviços Essenciais do Sistema 17%1.09 Fundamentos de Rede 23%1.10 Segurança 15%

Simulados

Há simulados reais disponíveis na web, ou seja, as questões são bem similares ou até mesmo idênticas às que caem nas provas LX0-101 e LX0-102.
Cerca de 30 por cento das questões são abertas, exigindo que escreva o comando com ou sem parâmetros, a depender do que se pede na questão.
As provas oficiais de certificação possuem questões que valem mais pontos e outras que valem menos e até mesmo as que não são pontuadas.
As questões abertas são as que valem mais pontos, por isso é fundamental conhecer bem os comandos e seus principais parâmetros.
Faça bastante simulados e quando tiver acertando 90 por cento, então você está preparado e pode marcar a prova oficial.
Há aplicativos que ajudam na realização de simulados, e um dos formatos de simulado mais populares é o VCE, que tem até app pra android que ajuda a fazer o simulado lendo arquivos VCE. Outra opção, para PC, é o Visual CertExam Suite.

Resumo da prova CompTIA Linux+

Detalhes da prova
Exames necessários Dois, LX0-101 e LX0-102
Quantidade de questões 60 pra cada exame
Tempo 90 minutos para cada exame
Pontuação mínima 500
(numa escala de 200 a 800 pontos)
Idiomas Inglês, Alemão, Português, Chinês, Espanhol
Experiência recomendada CompTIA A+, CompTIA Network+ e pelo menos 12 meses de experiência em administração de sistemas Linux.


A certificação é válida por 05 (cinco) anos a contar a partir da aprovação da prova LX0-102.

Conclusão


Tentamos trazer aqui o conjunto de informações mais completo possível para facilitar a sua certificação Linux. Se faltou alguma informação, fique à vontade pra perguntar aqui nos comentários, ficarei muito feliz em responder.

No mais, desejo aos Linuxeiros de plantão bons estudos e sucesso nas provas!

ps: Davi me encaminhou um documento com o passo a passo para marcar a prova, que está disponível aqui.

ps1: e se você tem algum material que seja útil para quem busca certificação em algum tema relacionado a TI, ficarei muito feliz em compartilhar aqui no blog. Basta me enviar!

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

8 apps pra ver vídeos como nunca antes na história do seu smartphone :)

Estava lendo sobre produtividade e performance, e achei uma dica interessante, que sugere converter todo o material que tiver a sua disposição em áudio e ouvir no carro, quando veio a sugestão de usar apps no PC e smartphone que permitissem aumentar a velocidade pra ganhar tempo.

Achei a dica perfeita, e me lembrei que há muitos anos atrás eu penei muito até encontrar um player pra PC que permitisse controlar a velocidade do vídeo (fast forward e fast reward para os mais velhos :). Como vocês já sabem que sou meio maluco, posso contar. Uma vez assisti um filme em velocidade 2x pra ser mais rápido. Pelo menos o filme tinha legenda :)

O fato é que às vezes é necessário acelerar. Aliás, quando estiver vendo um dos meus vídeos de treinamento em Big Data ou VMware, pode ser que precise acelerar, pois às vezes sou meio prolixo, confesso. Mas nem sempre. E falando em prolixo, vamos aos apps, que é o que interessa, não é mesmo ?
Player de vídeo para android com controle de velocidade
O Dice Player é simples, versátil e muito funcional. Traz aceleração de hardware para uma experiência melhor ao assistir vídeos, tem suporte muitos formatos de vídeo e legendas, pode "flutuar" no seu smartphone enquanto você faz outras coisas, e traz, claro, o controle de velocidade que tanto precisava. Por isso este é o player top pra minhas necessidades no momento.

Cover art
O MX Player é considerado por alguns o melhor player de todos os tempos, dada a infinidade de recursos que ele apresenta. Decodificação por hardware, inclusive com uso dos múltiplos núcleos dos smartphones mais modernos, zoom do vídeo diretamente na tela com os dedos (pinch to zoom), suporte a gestos, recurso de bloqueio para evitar que crianças interrompam o vídeo no tablet sem querer, por exemplo. Traz ainda suporte a muitos formatos, legenda, flutuação, background playback (caso queira "fechar" o player e ouvir o áudio em segundo plano) e também controle de velocidade. Ele só não está no primeiro lugar porque tive dificuldade ao testar o controle de velocidade.

Cover art
O WonderShare Player foi pensado inicialmente para streaming, e suporta os principais sites de vídeo, incluindo Youtube, Hulu, Dailymotion e Vevo. Também tem suporte a muitos formatos de arquivo (até VOB!), legendas, e recursos pra, em conjunto com o software pra PC, assistir via wifi vídeos do PC pelo smartphone, além de suporte a gestos.
Cover art
O QQ Player não tem tantos recursos quanto o MX Player, mas conta com suporte a muitos formatos, legenda, e uma opção interessante para os paranóicos de plantão: uma playlist privada para aqueles vídeos estranhos que você vê quando ninguém está por perto. Até porque, como dizia alguém que não lembro quem era, "De perto ninguém é normal". Brincadeiras à parte, o player é rápido, embora não seja tão eficiente quanto os anteriores ao exibir vídeos em alta resolução.

Cover art
O GPlayer (Super Video Floating), como o nome sugere, traz no recurso de flutuação um dos grandes diferenciais, podendo exibir vários vídeos pela tela (não testei, mas deve ser legal num tablet!). Suporte a Youtube, galeria 3D, compartilhamento via wifi, listas personalizadas com recursos de privacidade são alguns dos recursos do app.

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O BS Player é velho conhecido no PC. Há anos é meu player favorito, em especial pela facilidade com que encontra legendas para os vídeos, sem falar no desempenho, estabilidade e enorme quantidade de opções de configuração. A versão móvel conta ainda com decodificação por hardware com suporte multi-core, streaming via wifi, bloqueio, exibição em segundo plano, popup e até exibição diretamente de arquivos RAR.

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O Mobo Player conta com duas versões na lojinha do Google, não sei porque. O link é pra versão 2.0. A outra tem a descrição em chinês, então não sei quais as diferenças. De todo modo, é um player cheio de recursos interessantes, como o suporte a múltiplas janelas, formatos e legendas, streaming e até DLNA.

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O Torrent Video Player é auto explicativo no que se propõe, ou seja, assistir ao vídeo ao mesmo tempo que baixa o torrent. Pelos comentários, o app ainda é bem instável e tem problemas com legendas, mas não sei porque algo me diz que esse tipo de app vai pegar :)

Conclusão

Temos aqui, portanto, uma vasta lista de apps que certamente vão fazer você pensar porque usou as porcarias de players nativos do android e iphone. Enjoy!

ps: tem algum outro app de áudio/vídeo pra indicar ? Comenta aí!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

11 apps úteis que facilitam planejar suas viagens pelo mundo (android e iphone)

Viajar é uma das melhores coisas que alguém pode fazer. Eu digo que é o dinheiro mais bem gasto. E o companheiro de todo dia da maior parte das pessoas hoje é ele, o smartphone. Por isso, nada melhor que equipar nosso companheiro com algumas das melhores opções pra auxiliar na hora de planejar sua viagem, seja descobrindo os melhores lugares e pontos turísticos, organizando itinerários, reservando hotéis (ou casas, se preferir) e até criando listas pra ajudar com a bagagem. Vamos à lista!

Tourist Eye - app para viajantes do mundo
O app Tourist-Eye - Guia de Viagem, não apenas traz informações sobre os locais, mas facilita a montagem de roteiros para viagem, com recomendações de viajantes, indicações de pontos turísticos próximos ao local onde se encontra (para uso durante a viagem), com acesso offline, além de permitir a criação de "listas de desejo" comunitárias, o que permite compartilhar "As melhores praias do Brasil" ou "Melhores lugares para compras em Nova Iorque".

World Tourism - app para viajantes do mundo

World Tourism é um dos apps mais bem avaliados da lojinha do Google quando se trata de apps para turistas. Conta com informações sobre centenas de milhares de locais de 151 países, incluindo dados sobre moedas, idioma, fuso horário e muito mais, além de permitir acesso offline e contar com reurso de texto para fala.

1001 lugares no Brasil pra conhecer antes de morrer
1001 lugares pra conhecer antes de morrer é um dos meus preferidos, não apenas por ser voltado para nosso país, servindo como excelente guia para os muitos lugares maravilhosos que temos por aqui, também traz recursos que facilitam o controle dos lugares já visitados.

O Trip Advisor é um clássico! App já consagrado mundialmente, é referência quando se trata de avaliações de lugares, ajuda a encontrar as melhores tarifas de passagens aéreas, hotéis, pousadas, restaurantes e pontos turísticos. E ainda há promoções que permitem ganhar pontos em programas de fidelidade fazendo avaliações de lugares, hotéis, etc. Recomendadíssimo!

Hostelworld é uma das melhores opções pra quem quer (ou precisa!) economizar na hospedagem. São mais de 30 mil albergues espalhados pelo mundo, com milhões de opiniões pra garantir uma estadia barata, mas também segura.

Quando se trata de acesso a informações sobre meios de transporte, há várias opções muito interessantes, por isso resolvi indicar duas: Transit Moovit. Informações sobre rotas, meios de transporte, navegação em tempo real, comparativos, acesso offline e muitos outros recursos nestes apps imperdíveis.

O Packpoint é daqueles que você pensa: precisava disso! Ele faz um checklist do que você precisa levar na viagem, a partid de informações que você fornece, indicando o objetivo da viagem, e conforme se trate de "férias na praia com bebê" ou "viagem de negócios", ele monta a lista de itens que não podem faltar na sua bagagem.

O Quintessentially Lifestyle é um app indicado pela CNN que traz informações de um serviço de Concierge que anteriormente era restrito a membros, e que fornece indicação de especialistas com os melhores restaurantes, SPAs, hotéis, e ainda permite compra de ingressos, além de outros serviços para os membros do "clube".

O Wikitude é um aplicativo de realidade aumentada muito bacana, que fornece informações sobre pontos turísticos sobrepostas na imagem da câmera do seu smartphone, facilitando a identificação de locais históricos e outras atrações mundo afora. O app ainda oferece integração para obtenção de mais informações sobre atrações a partir do Trip Advisor, Yelp, Twitter e Wikipedia.

O AirBNB é outro aplicativo que ganhou bastante adeptos nos últimos anos, por fornecer opções alternativas de hospedagem além dos clássicos hotéis e pousadas, permitindo que qualquer um com um espacinho sobrando em casa possa faturar alugando o mesmo de forma extremamente simples.

Conclusão

Há uma infinidade de apps para viagem disponíveis nas lojas, e certamente esta lista não esgota as possibilidades, mas tentei relacionar apps fora do óbvio que muitos de vocês já devem utilizar, como Booking, Hoteis.com, Google Maps, Waze e outros.

Por isso, se você tiver algum app para viagens que seja especialmente interessante, indique aqui!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

5 dicas para Profissionais de TI que desejam turbinar sua carreira em 2015

Dicas sucesso carreira TI

O novo ano chegou, e com ele novas resoluções.

Queremos mais, queremos melhor, a cada ano.

Mas não é fácil, por isso resolvi tentar ajudar, indicando tendências, tecnologias e técnicas que você deve se dedicar em 2015 pra alavancar sua carreira.

1 - Acompanhe as tendências tecnológicas

Esta primeira dica pode parecer bem óbvia para profissionais de TI, em especial para os mais experientes, mas não a subestime. Vejo todos os dias profissionais se perguntando porque não cresceram na carreira, sem perceber que estão absolutamente estagnados em tecnologias (quase) obsoletas (Windows, alguém ? :).

Internet das Coisas (IoT para os íntimos), Computação em Nuvem (Cloud), Big Data, Mobilidade, Segurança da Informação são algumas áreas que já são realidade em muitas empresas e têm alta demanda de profissionais qualificados, por isso vale a pena ficar atento às novidades nessas áreas.

E o melhor de tudo é que acompanhar o que acontece pode ser muito fácil.

2 - Foque em algo específico

Na minha opinião, ser generalista ajuda mais quando você já tem bastante experiência, pois é a experiência que vai permitir que sua visão geral sobre tecnologia seja útil para a empresa, pois você saberá quais as peças necessárias, mesmo que não saiba todos os detalhes para a montagem do quebra-cabeça.

Por isso, escolha um dos temas que indiquei e identifique soluções relacionadas (como o Hadoop para Big Data), e investigue suas características, pois assim você obterá um conhecimento mais específico e terá algum diferencial para oferecer a seus clientes e/ou empregadores.

Vejo muita gente reclamando de salário, mas que não é capaz de desenvolver um app móvel ou montar uma infraestrutura na nuvem, só pra citar duas habilidades essenciais para desenvolvedores e profissionais de infra, respectivamente.

Descubra e invista na sua especialidade, aquilo que você tem motivação suficiente pra fazer melhor que ninguém, e o caminho do sucesso começará a se tornar viável.

3 - Documente seu aprendizado

Pode ser num blog, num ebook, num app tipo Evernote, num caderno, onde quiser.

Mas escreva sobre o que aprender, e seu aprendizado será maior, melhor e, se for documentado num espaço público, vai se tornar seu portfólio e servir de vitrine pra potenciais clientes e/ou empregadores através da Internet.

Sem falar que a documentação vai servir para consultas futuras, afinal nossa memória não é infalível.

Já perdi as contas de quantas vezes consultei o blog pra tirar alguma dúvida, confirmar uma informação, etc.

4 - Compartilhe o que aprender (ajudando pessoas)

Sabe uma coisa que as pessoas não costumam esquecer ?

Quem resolveu um problema pra elas.

Se alguém tem um problema e você ajuda a resolver, automagicamente você se torna referência pra ela.

Fica fácil entender, portanto, que quanto mais você fizer isso, mais pessoas lembrarão de você.

Em especial, as pessoas vão lembrar de você quando surgirem oportunidades.

Mas atenção!

Se meter a fazer o que não sabe pode ter o efeito contrário, ou seja, você vai criar a fama de que é o profissional que não resolve nada, e isso as pessoas também não esquecem.

Pior, lembranças negativas são mais fortes que positivas, então já viu, né ? Você pode acabar com mais gente contraindicando você quando surgirem oportunidades.

5 - Aprenda a fazer networking nas redes sociais

As redes sociais são um meio que oferece uma quantidade absurda de oportunidades, basta estar preparado para aproveitá-las.

Só pra dar um exemplo, outro dia vi num grupo do LinkedIn uma mensagem onde alguém prometia fornecer dicas e informações sobre vagas, e pedia o email das pessoas.

Milhares forneceram.

Isto significa que, se você tem a solução pra alguma necessidade das pessoas, faça esta solução chegar ao conhecimento delas.

Caso contrário é como querer ganhar na loteria sem jogar. Simplesmente não funciona.

Utilize seu perfil nas redes sociais como uma descrição do que você é capaz de fazer, assim fica mais fácil entrar em contato com as oportunidades do mercado.

Participe de grupos no LinkedIn, Google+ e Facebook, acompanhe especialistas no Twitter, sempre mantendo o foco na especialidade que quer transformar no seu diferencial no mercado.

Conclusão

Tentei apontar aqui alguns caminhos para quem quer aproveitar as oportunidades do mercado de TI, que, apesar do momento problemático do país, surgirão ao longo de 2015 pra quem estiver preparado.

Eu acredito muito em dedicação e persistência, por isso recomento que acredite, persista e se dedique para alcançar seus objetivos e os resultados virão.

E você ? Concorda comigo ? Tem mais alguma dica pra 2015 ? Compartilha aí!