O Lucas, da IBM, mostrou porque a fita não está morta. Vamos aos detalhes:
- Cerca de 51% dos dados do mundo estão em fita;
- Longevidade típica de 30 anos, enquanto HDs de 7 a 10 anos;
- SATA vs LTO-4
- Custo por terabyte ~23:1
- Energia ~290:1,
- Bit Error Rate (BER) uma ordem de magnitude maior;
- Inconvenientes de LTO
- Não há padrão para formato (TAR é comum, mas tem problemas);
- Não são autocontidas (dependência de banco de dados no servidor de backup, etc);
- LTO - Linear Tape Open
- Consórcio com grandes empresas;
- LTO-5: 1,5 TB sem compressão, 140 MB/s, particionamento dual - duas partições podem ser criadas;
- LTFS - Linear Tape File System
- LGPL
- Funciona com FUSE;
- API permite acessar informações como índice da fita de forma mais eficiente;
- Permite usar fita como mídia removível;
- Usa o particionamento do LTO-5, uma partição de índice - 2 wraps, 37,5 GB, partição de dados com o restante.
Eu achei a sacada da IBM genial! Criar um sistema de arquivos que facilite a utilização das fitas LTO, dando uma sobrevida ainda maior para os dispositivos e para o padrão, e agregando funcionaliades importantes para as inúmeras empresas que possuem legado e soluções de backup baseadas em fita.
Obrigado pelos comentários. É uma satisfação saber que alguém se interessou pela palestra ;-)
ResponderExcluirAbraços,
Lucas