A palestra do Igor Macaúbas (@igor), da Globo.com, foi muito legal, ele mostrou como utilizam diversas soluções baseadas em software livre, algumas desenvolvidas internamente, para suportar um dos maiores portais do país. Um número impressionante citado na palestra foi o volume de tráfego no período da transmissão da copa: incríveis 500 TB (TERABYTES) de dados!
Vamos às soluções usadas:
- Globo.cms - CMS da Globo baseado em software livre, desenvolvido internamente e de contribuição aberta à comunidade, mas controlada, feita através de patches, para permitir testes mais rigorosos visando evitar impactos negativos no ambiente da Globo, já que se trata da solução que suporta sites como do Globo Esporte, Esporte Espetacular e diversos outros.
- libby - biblioteca de componentes web (previsão do tempo, etc) que é utilizada nos muitos portais da Globo, e que também permite contribuições da comunidade e está hospedado no github.
- mugshot - servidor de imagens simples, foi desenvolvido para resolver aquele problema de redimensionar imagens conforme a página a ser exibida, seja um thumbnail numa barra de ferramentas ou uma versão 1024x768 para colocar como papel de parede. Basta solicitar a imagem e informar o tamanho que o servidor providencia.
- thumbor - um servidor de "smart imaging service", faz crop, resize e flipping de imagens, detectando pontos importantes da imagem para evitar "cortes" indevidos (cortar a cabeça da Fátima Bernardes, por exemplo - foi um caso real citado pelo Igor). Também está no github.
- nginx-push-stream - módulo desenvolvido para o servidor web nginx que permite atualizar a página sem F5, é usado na transmissão de jogos ao vivo no globoesporte.com.
- splinter - ferramenta de teste de interfaces web, foi objeto de outra palestra. É um framework simples para testes de comportamento de interfaces web, e pode ser usado para automatizar operações via web. Foi usado por um dos desenvolvedores para votar na banda System of a Down "infinitamente" e conseguir que a banda viesse ao Rock in Rio 2011.
No final, o Igor mostrou alguns números: mais de 30 projetos de software livre nasceram na Globo, seus funcionários contribuem com mais de 100 projetos, e 30% dos desenvolvedores contribuem para algum projeto baseado em software livre.
Encontrei uma apresentação que, se não é a mesma, é muito parecida com a feita no FISL 12.
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