A palestra do Daniel Domscheidt-berg sobre OpenLeaks foi outro destaque do FISL 12. É um daqueles momentos onde nos sentimos parde da história.
Ele explicou que o OpenLeaks é um fork do Wikileaks com um foco diferente. Não há um fundador, todos são "co-creators".
Destacou que atualmente transparência é exceção, e não regra. Mas que a privacidade é importante, e nem tudo deve ser público. O problema é que sigilo e complexidade são usados para ocultar condutas não éticas e corrupção. Os cidadãos devem exigir acesso à informação, no que ele chamou de movimento "bottom-up".
Disse ainda que o Wikileak era um protótipo para testar o potencial do "digital whistleblowing", que nunca passou da "versão beta", mas demonstrou potencial tremendo, criando um debate sobre transparência e acesso à informações.
Alguns objetivos do OpenLeaks:
- Prover tecnologia para que entidades possam receber informação de forma segura;
- Prioridade é proteger anonimato;
- Levar informação aonde ela possa fazer a diferença (permitindo, por exemplo, que outros posso criar seus próprios *Leaks...);
- Facilitar o envio das informações para entidades pertinentes (escândalos ambientais para o Green Peace, etc);
- Pretendem trabalhar com organizações que atuam no interesse de levar informações ao público (ONGs, mídia, ativistas, etc);
- Alpha privado em andamento, deve se tornar público em agosto;
- Parceiros serão selecionados parcialmente por votação pública;
- Futuro
- Tornar-se algo efetivo, "oficial" e não "underground";
- Diversificar os "leaking sites", facilitando o envio de informações e denúncias;
- Criar comunidades investigativas;
- Melhorar a legislação, especialmente para os "whistleblowers" (as fontes), que são os menos protegidos.
É o tipo da palestra que faz a gente pensar que podemos fazer a diferença.
Siga-nos no Twitter! ou Buzz
Receba os textos via e-mail ou RSS!
Confira outros textos sobre o tema!
Nenhum comentário:
Postar um comentário